março 03, 2009

Escuridão

Não sei que horas são mas lá fora está escuro, não sei se é de noite ou de madrugada nem à quanto tempo estou aqui sentada, tenho as pernas dormentes. Tento-me levantar e vejo que a alma também está dormente. Não sei o que se passou, simplesmente não me recordo de nada. A única coisa que sei é que está escuro lá fora e à minha volta também sinto uma imensa escuridão, a minha alma parece estar de luto. Derrepente levanto-me, vou buscar forças não sei onde e lembro-me que estou sozinha, que já não era assim há muitos anos. Procuro-te pela casa toda vezes sem conta mas não te encontro em nenhuma das vezes. A tua ausência está a aumentar cada vez mais, procuro a agenda com o teu número, não o encontro. Entro em desespero, fecho os olhos. Procuro-te por entre as minhas memórias, vejo-te mesmo à minha frente. Riu-me e digo-te baixinho que te procurava que nem louca e que fico feliz por te ter encontrado. Peço-te para nunca mais fazeres o mesmo, e tu acenas-me com a cabeça que sim. Estás com aquela camisola que eu adoro, e o teu cheiro... O teu cheiro ainda é o mesmo. O teu perfume faz-me abrir os olhos, mas não estás. Nem vais voltar a estar, disse-me o meu coração neste momento..

1 comentário:

  1. Vejo-me num precepìcio, estou farto de esperar por ti, que sintas por um bocadinho a minha falta. Cansado sem forças para continuar apaixonado pela pessoa que foste para mim, não é tão fácil como eu pensava, o amor sozinho não tem a mesma força que eu imaginava. Por mim chega, vou terminar já com toda esta amargura, com todo este mau estar, quero partir para outra vida, o suicidio desta é o mais fácil menos doloroso, porque a dor da queda é muito inferior a dor de nao te ter... Atiro-me em queda livre de braços abertos para uma nova vida. Mas mesmo antes de chegar ao solo encontro-te de braços abertos que completam todo o vazio que há em mim.

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